A Consciência, num dia de sol, bateu a minha porta.
Perguntei o que queria de mim, respondeu que queria mostrar-me algumas verdades.
Respondi que conhecia a verdade e não precisava de achismos para me confundir e me fazer infeliz.
A Consciência, por um instante, fitou-me, enrubesceu a face, e em seguida disse, A sua felicidade é inventada por outros, inventam tudo que você não precisa para ser feliz, inventam cores, sabores, e atribuem símbolos que tem mais valores que seus conteúdos, tudo falsidade, a verdadeira alegria está na pureza das coisas como elas são, tudo isso que você tem são frivolidades, para persuadí-lo, e você é um homem bom, não pode contribuir com isso. Depois despediu-se, Até breve caro amigo.
Porém, antes que virasse a esquina de minha casa, perguntou-me o nome, respondi que me chamava Alienado.
3 comentários:
Parabéns!! "Consciência"
Elvis, a consciência pegou pesado com o pobre Alienado. Tudo é passa tempo. E o tempo é... bem, deixa pra lá. (sorrio).
Era que o Alienado iria se identificar com o meu texto “Os Namorados”?
Jefhcardoso do http://jefhcardoso.blogspot.com . Abraço, Elvis!
Oh, Elvis, este texto já está ultrapassado por voce mesmo (se é que algum dia foste alienado). Mas, gostei. Muito bom. José Araujo.
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