04 setembro 2011

Chuva


A gente vai chorando os segundos do tempo,
Tiquetaqueando desliza aquele último minuto no seu olhar,
E a tristeza preenche as horas que lembro da sua ternura,
E os dias vão se tornando frutas isoladas do mundo sem sabores,
É a solidão circundando meu canto, meu pensar, meu fazer,
Meu existir se tornou agora molhado nas lágrimas do tempo.

Um comentário:

Maria Marluce disse...

A lágrima do tempo renova nosso ser! Belo poema, meu centésimo leitor! Estou sentindo sua falta, embora tb esteja em falta contigo. Tenho visitado mas não tenho comentado. Bjos.