04 setembro 2011
Chuva
18 julho 2011
Nordestinar
Peregrino deserteando fui,
Mandacaru tá por mim,
Sombreando a quentura da luz
Nordestino sem destino,
Pede pra chuva brotar,
Líricas gaivotas do mar,
Adornar o agreste,
Outras planícies sertão alagar,
Com água de beber,
Minha desventura cessar.
22 maio 2011
A felicidade niilista
17 abril 2011
Sonhos
Por que tanto amarelo?
Por que era um sonho?
Eu colocava sua cabeça no meu peito e dizia: Não fale isso, agora vai ficar tudo bem.
02 abril 2011
Estrela e Oceano
26 março 2011
Sr. Khadafi
20 março 2011
Conversa entre Gerações
12 março 2011
5... 3... 1...
5... 3... 1... Cada pedaço do tempo escorre em minhas mãos
Já nem sei se eu perco o tempo ou se ele me perde
Corro mas não sei onde e em qual corrida a morte me espera
A vida há muito desde o meu começo e consciência enche-me de dor
O tempo é o único e implacável metal que indestrutível
Segue seguro de sua partida
Você pode correr os bares
Misturar vodka a outros líquidos
Mas a sua vontade não vai ser aceita por essa lei, única lei superior,
O tempo, não para, não volta, não ouve sua prece,
É surdo!
08 março 2011
Mágoa
O tempo passou a ser um contínuo caminho incerto e sem ruas
Seu nome era Pequena, encostava sua cabeça junto ao meu peito
Você me chamava de lua, o motivo da minha existência era sua segurança
O que sou agora se não uma lembrança amarga?
Existiu no meio do nosso caminho uma flor, mas não era o ipê e sua força amarela
Era uma flor magoada, as pétalas não cingiam as sépalas e os receptáculos florais
No lugar das pétalas, espinhos pululavam sequiosos do fel que a mágoa escorre
Os seus espinhos cortaram nossa existência, transpassaram nossos sonhos, nossos amigos, nossa família, a mágoa alheia e a nossa mágoa.
E tudo que era belo na noite; num segundo apagou até mesmo as estrelas do céu,
Mas não falo daquelas que preenchem o Cinturão de Órion, nem daquelas que desenham o Pássaro Grou e que dão asas ao Peixe Voador, falo das que carregam o meu e o seu nome.
26 fevereiro 2011
A criança que sente
19 fevereiro 2011
O Roubo da Rosa
12 fevereiro 2011
Revoar
09 fevereiro 2011
Nascer do sol
E o sol sua farinha sobre as nuvens derrubava
Um passarinho cantava sua alegria e seu enfeite
As folhas dançavam a música do vento
E o sol era o sol, e o dia nascia
Que fosse ruim em partes do mundo
Que fosse triste e de grande agonia
As pessoas na frenética rotina
E o caos em seus frêmitos mais sórdidos
Aquele instante deveria ser fotografado
Pelos olhos de um homem, pelos olhos de uma mulher
A vida estava laranja e amarela, viva e calma como um nascer do sol.