07 junho 2013

Indignação

Que meus olhos não se fechem diante da podridão humana, diante da bajulação necrósica e nefasta que açoita a pele e o pensamento daqueles que lutam, sou um no meio de uma multidão, sou multidão no meio de um. Por um mundo menos tolerante que a tolerância já rasgou meu peito com sua passividade, quero meu lugar, minha garganta grita, e que os senhores do poder que agora cagam nas latrinas bordadas com o dinheiro público vão as favas com os seus discursos medíocres. Por aqui não se tolera. Por aqui a esperança está morta, por aqui só o grito e o olhar na porta aberta pronto para ocupar a rua dos mundos com minha indignação. Estou pronto, faça gentileza de sair da minha frente que meu corpo é seu tanque de guerra, meu braço seu canhão e minha boca é sua arma.

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