22 dezembro 2010

Diálogo

A nuvem, e a sua mania de se desenhar no céu, um dia disse algo que, de primeira e sem reflexão, não compreendi. Primeiro, uma ávore à maneira de pássaro; depois, um homem à maneira de máquina e, logo tudo foi ficando pequeno, pequeno, até sumir. Intrigado pensei... pensei e resolvi escrever uma conclusão, talvez uma conclusão insegura e desvinculada, sem uma totalidade que me diga o seu real significado. Todavia,o desenrolar desse fato é sobretudo um desfecho, infelizmente, obscuro:

Queria ser pássaro e fugir da morte,
Morte que o homem acelera para construir máquina,
Máquina que pouco a pouco substitui o homem,
Homem que some, som, so, o, s,

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